Atriz realiza funeral do filho após buscar ajuda para congelar corpo do menino

A atriz australiana Clare McCann, conhecida por seu trabalho nas artes cênicas e pela forte presença nas redes sociais, vive um dos momentos mais difíceis de sua vida. No dia 16 de junho, ela realizou o funeral de seu filho, Atreyu McCann, de apenas 13 anos, que faleceu tragicamente em maio deste ano.
O caso comoveu a Austrália e ganhou repercussão internacional após Clare revelar uma decisão inesperada e profundamente emocional: a intenção de congelar o corpo do adolescente com a esperança de, um dia, poder trazê-lo de volta à vida.
Tragédia familiar: filho de Clare McCann tira a própria vida após bullying escolar
Segundo a própria atriz, Atreyu tirou a própria vida após sofrer bullying constante na escola. Clare foi enfática ao afirmar que a instituição de ensino sabia do que estava acontecendo, mas foi negligente ao lidar com os sinais claros de sofrimento emocional enfrentado pelo filho.
O enterro foi marcado por homenagens de familiares e amigos, que descreveram o adolescente como uma criança inteligente, talentosa e divertida. Clare, profundamente abalada, emocionou os presentes com um discurso tocante.
“Você foi a pessoa mais inteligente, engraçada e talentosa que já conheci. Eu sempre vou te amar, sempre vou sentir sua falta e vou lutar por justiça para você”, declarou ela com lágrimas nos olhos.
A dor de Clare se converteu em um apelo por justiça, mas também em um movimento pela preservação da memória e do corpo do filho, uma atitude rara que abriu um intenso debate nas redes.
Clare tenta preservar corpo do filho com criogenia e lança campanha online
Poucos dias após a morte de Atreyu, Clare surpreendeu ao lançar uma campanha online para arrecadar cerca de 300 mil dólares australianos (aproximadamente R$ 1,1 milhão). O objetivo? Financiar um procedimento de criogenia para preservar o corpo do filho.
A criogenia é um processo científico que submete tecidos e células a temperaturas extremamente baixas com o objetivo de preservá-los para um possível uso futuro.
Segundo Clare, essa seria uma “última chance” de manter a esperança viva.
“Só temos mais uma chance de preservar criogenicamente o corpo dele nos próximos 7 dias. Se perdermos essa janela, perdemos também a chance de qualquer possível reanimação futura que a ciência possa oferecer”, explicou ela em suas redes sociais.
O apelo dividiu opiniões, mas muitos seguidores elogiaram a coragem e o amor incondicional da atriz. A campanha de arrecadação, além de buscar viabilizar a criogenia, também visa chamar a atenção para os efeitos devastadores do bullying infantil e a urgência de políticas educacionais mais eficazes.
Médico envolvido na morte de Matthew Perry confessa crime e pode pegar até 40 anos
Enquanto o drama vivido por Clare McCann ganha atenção mundial, outro caso chocante volta aos holofotes: o da morte de Matthew Perry, eterno Chandler de “Friends”.
Salvador Plasencia, médico acusado de fornecer cetamina que contribuiu para a morte do ator, se declarou culpado de quatro acusações de distribuição da droga. Segundo o site TMZ, a declaração formal será apresentada nas próximas semanas, e o médico pode enfrentar até 40 anos de prisão.
As investigações revelaram que Plasencia teria fornecido frascos da substância a Kenneth Iwamasa, assistente pessoal de Perry, e ainda o instruído sobre como aplicá-la. A trágica morte do ator impulsionou uma investigação criminal que pode levar a outras prisões e novas revelações nos próximos meses.
Dor, esperança e justiça: o grito silencioso de pais que perderam seus filhos
Os dois casos, apesar de distintos, revelam algo em comum: a vulnerabilidade humana diante da perda repentina e o clamor por mudança e responsabilização. Clare McCann e Matthew Perry, de diferentes formas, tornaram-se símbolos de luto público e do debate urgente sobre saúde mental, uso de substâncias e falhas institucionais.
Enquanto Clare luta para manter viva a esperança de reencontrar seu filho algum dia, o mundo observa e se emociona com sua força e determinação. Sua história, além de comover, abre espaço para uma conversa essencial: como estamos lidando com o sofrimento silencioso das crianças e adolescentes?