O ex-goleiro Bruno Fernandes solicitou à Justiça a autorização para a realização de um exame de DNA que comprove se ele é realmente o pai de Bruninho, filho de Eliza Samudio. Essa solicitação é parte de uma apelação contra a condenação de Bruno ao pagamento de uma indenização de R$ 650 mil, por danos morais e materiais, ao seu suposto filho. A decisão judicial foi emitida em outubro de 2022, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
Segundo Wilton Edgar da Costa, advogado do ex-jogador, o reconhecimento da paternidade foi baseado apenas em um depoimento que Bruno prestou durante as investigações do assassinato de Eliza Samudio. O advogado defende que esse reconhecimento foi feito sem a devida comprovação por meio de um exame de DNA, o que, segundo ele, seria fundamental para formalizar a paternidade de forma conclusiva.
Na época dos fatos, a Justiça reconheceu Bruninho como filho de Bruno com base em relatos feitos por Eliza Samudio, e também por declarações do próprio goleiro, que afirmou que, segundo Eliza, Bruninho seria seu filho. No entanto, a defesa de Bruno agora questiona essa decisão, argumentando que a confirmação da paternidade só pode ser estabelecida com a realização de um teste genético.
Além disso, o advogado de Bruno afirmou que o ex-goleiro está passando por dificuldades financeiras e não tem condições de pagar a indenização determinada pela Justiça. Segundo a defesa, Bruno enfrenta grande dificuldade em conseguir um emprego para sustentar sua vida após o cumprimento de parte da pena pelo crime pelo qual foi condenado.
O caso de Bruno Fernandes continua a atrair grande atenção pública devido à natureza do crime envolvendo a morte de Eliza Samudio, pelo qual ele foi condenado a mais de 20 anos de prisão. A questão da paternidade de Bruninho, assim como a apelação relacionada à indenização, são desdobramentos importantes na vida jurídica do ex-atleta.