Uma menina de 11 anos, Sophia Ângelo, foi encontrada morta em uma caçamba de lixo na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Desaparecida desde a manhã de segunda-feira (27), Sophia foi localizada pela Polícia Civil após intensas buscas. Um homem foi preso como principal suspeito do crime e confessou ter cometido o homicídio.
Segundo o repórter Marcus Sadok, o suspeito é ex-cunhado do pai da vítima, irmão da ex-madrasta de Sophia. Após a descoberta do corpo, ele foi levado pelas autoridades, e seu depoimento confirmou o envolvimento no assassinato. O corpo de Sophia foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames necroscópicos para determinar com mais precisão a causa da morte.
O pai de Sophia revelou que o suspeito já tinha histórico de acusações por crimes contra crianças. “Ele sempre teve esse perfil”, afirmou o pai, acrescentando que outras três vítimas haviam denunciado o homem anteriormente por abusos contra meninas. Essas declarações reforçam a gravidade da situação, trazendo à tona um histórico de comportamentos predatórios por parte do acusado.
No dia do desaparecimento, Sophia foi vista pela última vez quando saiu de casa para ir à escola, por volta das 7h da manhã. Imagens de câmeras de segurança capturaram a menina caminhando junto ao suspeito, o que levantou as primeiras suspeitas sobre o seu paradeiro. Agora, a Polícia Civil investiga a motivação do crime e busca entender os detalhes que levaram ao trágico desfecho.
O caso de Sophia Ângelo gerou comoção e indignação nas redes sociais, com muitos expressando solidariedade à família e pedindo por justiça. A violência contra crianças continua sendo uma questão alarmante no Brasil, e episódios como este destacam a necessidade de medidas mais eficazes para proteger os mais vulneráveis da sociedade.
Enquanto as investigações continuam, a prisão do suspeito e sua confissão trouxeram algum alívio em termos de responsabilização, mas o impacto emocional para a família de Sophia e para a comunidade ainda é profundo. O caso permanece sob investigação, e novas informações devem ser reveladas conforme os laudos e depoimentos sejam concluídos.