O incidente começou com uma discussão durante um evento esportivo, onde o casal estava acompanhado por amigos e familiares. Fábio deixou o local antes de Vanuza e, ao retornar para a propriedade onde viviam, aguardou a chegada dela armado. Quando Vanuza apareceu, foi surpreendida pelo marido, que disparou contra ela, levando-a a óbito imediatamente.
O comportamento de Fábio após o crime foi perturbador para a comunidade: ele se dirigiu a um bar próximo, onde continuou agindo com frieza e sem sinais de remorso, o que causou indignação. Conhecido como Maranhão, Fábio era ex-jogador amador de futebol em Uruará, no Pará, onde se destacava antes de se mudar com Vanuza para Mato Grosso. Amigos recordam sua personalidade extrovertida e ativa no esporte, um contraste com o ato cruel que cometeu.
Ao fugir, Fábio ainda roubou o carro de um colega que havia dado carona a Vanuza, levantando questões sobre a premeditação do crime. A polícia investiga se o ato foi planejado ou um surto de raiva, embora indícios apontem que ele esperava Vanuza para atacá-la.
A tragédia reacendeu discussões sobre a violência doméstica e a necessidade urgente de medidas preventivas para proteger as mulheres. O caso de Vanuza não é isolado e reforça a preocupação com o feminicídio no Brasil, problema que segue devastando famílias e comunidades.
Fábio foi preso em flagrante no bar, onde ainda estava quando a polícia chegou. A espingarda modificada utilizada no crime foi encontrada com a ajuda de testemunhas. O dono do bar, receoso com a situação, pediu que um cliente escondesse a arma até a chegada das autoridades.
O crime causou comoção em Matupá e nas redes sociais, onde amigos lamentaram a perda de Vanuza, descrita como uma pessoa amável. A prisão de Fábio trouxe certo alívio, mas o luto permanece, deixando a comunidade perplexa com a brutalidade do ato e a transformação de Fábio. A história do casal é um lembrete da importância de intervir em sinais de violência, visando prevenir tragédias futuras e combater a violência de gênero.