O jornalista César Tralli, âncora do Jornal Hoje, surpreendeu os telespectadores nesta quarta-feira (26) ao entrar ao vivo no SP1, noticiário local de São Paulo, com uma notícia impactante. Por volta das 12h32, Tralli interrompeu a programação para informar sobre o falecimento do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman.
“Olha só: morreu agora há pouco o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman”, anunciou Tralli, com um semblante sério. Ele destacou que mais informações seriam apresentadas durante o Jornal Hoje, que vai ao ar a partir das 13h25, logo após o Globo Esporte. Antes de encerrar sua participação, o jornalista se despediu do apresentador Alan Severiano, responsável pelo SP1, e reforçou a importância da notícia.
Fuad Noman morre aos 77 anos, e cidade lamenta a perda
A morte de Fuad Noman, aos 77 anos, pegou a população de Belo Horizonte de surpresa. Ele, que havia sido reeleito em outubro de 2024, tomou posse remotamente no início deste ano devido a problemas de saúde. Sua gestão era marcada por projetos voltados à mobilidade urbana e ao desenvolvimento econômico da cidade, fatores que lhe garantiram uma boa aprovação popular.
A notícia do falecimento gerou grande comoção entre políticos e cidadãos mineiros. Nas redes sociais, diversas autoridades lamentaram a perda, ressaltando o compromisso e a dedicação de Fuad ao longo de sua trajetória pública.
Com a morte do prefeito, a administração da capital mineira passa agora para as mãos do vice-prefeito Álvaro Damião, do União Brasil. Ele assume o comando da cidade em um momento de desafios, especialmente no setor de infraestrutura e transporte público. A expectativa é que ele mantenha os projetos já em andamento e apresente novas diretrizes para a gestão municipal.
Uma carreira marcada pela gestão pública e pelo compromisso com a cidade
Antes de ingressar na política, Fuad Noman construiu uma sólida carreira na área econômica. Formado em Ciências Econômicas, ele se especializou em Programação Econômica e Execução Orçamentária, o que lhe garantiu posições estratégicas dentro do governo federal. Durante o mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002, Fuad ocupou o cargo de secretário-executivo da Casa Civil, sendo uma peça-chave na administração pública nacional.
No setor municipal, ele foi um dos nomes de destaque da equipe econômica da Prefeitura de Belo Horizonte antes mesmo de assumir o cargo de prefeito. Sua experiência na área fiscal contribuiu para a implementação de políticas voltadas ao equilíbrio financeiro da cidade, permitindo investimentos em infraestrutura e melhorias nos serviços públicos.
Com sua reeleição, Fuad Noman buscava consolidar projetos iniciados durante seu primeiro mandato, incluindo o aprimoramento do transporte público e o incentivo à geração de empregos. Sua partida inesperada deixa um vazio na política local, e sua equipe agora enfrenta o desafio de dar continuidade às suas propostas.
Repercussão política e expectativa para o futuro da cidade
A morte de Fuad Noman reconfigura o cenário político de Belo Horizonte. Álvaro Damião, agora prefeito em exercício, precisará lidar com a transição administrativa e com as expectativas da população. Além disso, partidos de oposição e aliados do governo municipal já se movimentam para definir os rumos da próxima eleição.
Nos próximos dias, o novo prefeito deve anunciar sua equipe e as primeiras ações de sua gestão. Enquanto isso, Belo Horizonte se despede de um líder que marcou sua trajetória política pela seriedade e comprometimento.
