Bomba no caso Eliza Samudio: Ex-esposa de goleiro Bruno quebra o silêncio e revela novo detalhe sobre desaparecimento

Mais de uma década após o desaparecimento de Eliza Samudio, um novo depoimento da ex-esposa do goleiro Bruno Fernandes, Dayanne Souza, promete mudar o rumo da investigação e reacender a dor da família da vítima. Atualmente presa no Complexo Penitenciário Estêvão Pinto, em Belo Horizonte (MG), Dayanne revelou que viu Eliza viva no dia 10 de junho de 2010 — um dia depois da data que, até então, era considerada a provável data da morte.
A declaração vai de encontro à versão sustentada nos autos por anos, baseada nos depoimentos do primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, e de um adolescente envolvido no crime. Segundo Dayanne, Eliza estava no sítio do jogador em Esmeraldas (MG) e aparentava estar bem. Ela ainda contou que foi orientada por Bruno a cuidar do bebê de cinco meses, enquanto a jovem teria “ido às compras”. A revelação colocou mais uma sombra sobre o caso, considerado um dos mais brutais da crônica policial brasileira.
Dayanne, que sempre negou envolvimento no assassinato, decidiu mudar o rumo de sua própria defesa. Em novo depoimento, ela admitiu que cuidou do filho de Eliza desde o dia 10 de junho, contradizendo sua fala anterior, na qual dizia ter recebido o bebê apenas no dia 20. Segundo fontes ligadas ao processo, a mudança ocorreu após conversas com familiares e a decisão de que ela não mais “seguraria a barra” por Bruno. A virada incluiu até a troca da equipe jurídica: três novos advogados assumiram sua defesa.
O desaparecimento de Eliza Samudio ganhou repercussão internacional não apenas pela brutalidade do crime, mas também pelo envolvimento de um nome conhecido do futebol brasileiro. Bruno, que chegou a ser ídolo no Flamengo, foi condenado a mais de 22 anos de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Até hoje, o corpo de Eliza nunca foi localizado, e essa ausência continua sendo uma ferida aberta para sua mãe, que jamais deixou de buscar por justiça.
A fala de Dayanne trouxe à tona uma nova possibilidade: e se Eliza ainda estivesse viva depois da data considerada oficial para sua morte? Essa dúvida pode gerar pedidos de reabertura de parte do caso e reacender investigações sobre o paradeiro do corpo — ponto central que ainda permanece sem solução.
O Brasil segue acompanhando atentamente os desdobramentos. Mais do que um caso criminal, a história de Eliza representa o drama de milhares de mulheres vítimas de violência. E, mesmo após 14 anos, o país ainda espera uma resposta definitiva: onde está Eliza Samudio?