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Coube a Maju Coutinho trazer notícia sobre quadro clínico de Bolsonaro: ‘Ele está’

Saúde de Bolsonaro volta ao centro das atenções após internação em Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por mais uma internação hospitalar neste domingo (14), movimentando o noticiário e reacendendo debates sobre seu estado de saúde e o futuro político. A informação foi divulgada durante o Fantástico, da TV Globo, em edição apresentada por Maju Coutinho e Poliana Abritta.

Segundo boletim médico do hospital DF Star, em Brasília, Bolsonaro foi submetido à retirada de oito lesões de pele, recebeu reposição de ferro por conta de um quadro de anemia e ainda apresenta resquícios de uma pneumonia por broncoaspiração.

Internação cercada por esquema de segurança

O ex-presidente deu entrada no hospital por volta das 8h da manhã, em um comboio que contou com agentes da Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Penal e equipes de operações especiais. A movimentação, considerada atípica para um ex-chefe de Estado, chamou atenção da imprensa e foi comparada ao protocolo de segurança reservado a líderes em exercício do cargo.

Bolsonaro permaneceu no hospital até pouco depois das 14h. Na saída, apareceu ao lado do médico Cláudio Birolini, que conversou rapidamente com os jornalistas. O ex-presidente manteve o silêncio, com os braços cruzados e um curativo visível no pescoço, o que gerou especulações. O médico garantiu que o procedimento foi bem-sucedido e que as lesões retiradas foram encaminhadas para biópsia.

“A cirurgia correu bem, sem intercorrências. Tudo dentro do esperado”, disse Birolini.

Críticas da família e discussão sobre segurança

A presença de Jair Renan, filho mais novo do ex-presidente, foi notada durante todo o período em que Bolsonaro esteve no hospital. Já nas redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) criticou o número de agentes de segurança no local. Para ele, o aparato foi “exagerado” e teve a intenção de “humilhar” o pai.

As críticas alimentaram novas discussões nas redes. Parte dos apoiadores concordou com Carlos, acusando as autoridades de “encenação”. Outros argumentaram que, diante da alta exposição pública e dos riscos políticos, a proteção reforçada era justificável.

Impacto político e novas especulações

A internação acontece em um momento de instabilidade política para Jair Bolsonaro, que recentemente foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado e pode enfrentar desdobramentos judiciais ainda mais graves.

Apesar de fora do poder, Bolsonaro mantém influência entre seus seguidores, e sua saúde é considerada um fator chave na manutenção de sua liderança. Cada novo boletim médico tende a alimentar especulações sobre sua capacidade de continuar ativo na política, seja como líder do campo conservador ou como articulador de candidaturas futuras.

Reações nas redes: entre apoio, ironias e teorias

A repercussão nas redes sociais foi imediata. Enquanto apoiadores desejaram pronta recuperação, críticos ironizaram a frequência com que Bolsonaro é internado. Teorias da conspiração, memes e mensagens religiosas se misturaram a comentários sobre a possível gravidade do quadro clínico.

Com a retirada das lesões ainda aguardando análise laboratorial, cresce a expectativa em torno dos resultados das biópsias, que poderão indicar se há algum risco mais sério.

Considerações finais

A internação de Jair Bolsonaro reacende não apenas dúvidas sobre seu estado de saúde, mas também reflexões sobre seu papel político nos próximos anos. Em um ambiente polarizado e com o ex-presidente no centro de múltiplas investigações, cada aparição — mesmo hospitalar — se transforma em evento midiático e político.

Resta saber como o ex-presidente e seus aliados vão reagir diante dos resultados médicos e da pressão judicial crescente. Por enquanto, o bolsonarismo segue atento — e mobilizado.

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