O voo 2283 da Voepass, que caiu tragicamente em Vinhedo, tinha uma tripulação composta por profissionais experientes e dedicados. O comandante do voo, Danilo Santos Romano, tinha apenas 35 anos, mas uma carreira já consolidada na aviação.
Ele iniciou sua trajetória como co-piloto de A320 na Avianca e, após três anos, foi promovido a co-piloto de A330, onde realizou voos internacionais. Com a falência da Avianca, Danilo trabalhou no exterior, incluindo um período na Air Astana, no Cazaquistão.
Ele ingressou na Voepass há um ano e dez meses, começando como co-piloto e sendo promovido a comandante em julho do ano passado. Recentemente, Danilo concluiu uma pós-graduação em gestão de segurança de voo na faculdade Unyleya, evidenciando seu compromisso com a segurança aérea.
O co-piloto do voo era Humberto de Campos Alencar e Silva, de 61 anos, que trouxe sua experiência de trabalho na companhia aérea Azul para a equipe da Voepass. A tripulação também incluía a comissária Debora Soper Avila, de 28 anos, que tinha um ano e meio de experiência na Voepass e um histórico de trabalho na Avianca.
Débora era natural do Rio Grande do Sul e era conhecida por sua dedicação à profissão. Outra integrante da equipe de cabine era Rubia Silva de Lima, de 41 anos, que complementava a equipe com sua experiência e profissionalismo. A tripulação estava comprometida com a segurança e o conforto dos passageiros, e suas histórias de carreira refletem a dedicação que tinham à aviação.
A perda destes profissionais é profundamente sentida na comunidade aeronáutica, onde eles eram respeitados por seus colegas e conhecidos por sua competência e paixão pela aviação. A tragédia sublinha a importância de continuarmos focados na segurança e no apoio às famílias afetadas por essa perda irreparável.