Meu Deus: Menina de 5 anos foi ABUSAD4 em Hospital Antes de Morr3r… Ver mais

Os médicos atenderam e liberaram a menina com medicação inicialmente, mas ela voltou ao hospital com piora dos sintomas no dia 5 de maio. No entanto, eles a internaram e transferiram para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Segundo a família, o abuso teria ocorrido na manhã do dia 6 de maio. A tia de Emanuelly afirmou que um homem e uma mulher, que se apresentaram como funcionários do hospital, a retiraram do quarto enquanto ela acompanhava a menina.

Técnico em Segurança do Trabalho é Preso por Suspeita de Abuso em Hospital Infantil

Sobretudo, o homem, identificado como técnico em segurança do trabalho e preso na quinta-feira (8), teria permanecido com a criança durante duas horas, alegando que iria dar banho na menina.

Durante a troca de fraldas, o prontuário médico constatou as lesões. Todavia, o Instituto Médico Legal (IML) informou a família e obteve autorização para realizar os exames.

“Eles entraram 8h da manhã. Saíram 10h. Demorou muito. À noite, quando foram levar ela [Emanuelly] para baixo, a assistente social me chamou e me mostrou como estava”, disse a tia, Luana Oliveira.

Entretanto, a equipe de enfermagem registrou as primeiras lesões genitais de Emanuelly quase 24 horas após a internação.

O laudo cadavérico realizado pela Polícia Científica confirmou a presença de lesões íntimas, mas não determinou a origem.

Linha do tempo do prontuário:

  • 3 de maio: Após a medicação, a criança apresentou melhora e os médicos a liberaram com orientações para monitorar os sintomas e procurar atendimento médico em caso de piora.
  • 5 de maio: A criança volta ao Hecad após piora. O prontuário diz que ela estava há mais de uma semana com quadro de dor abdominal, diarreia e vômitos. Na data, ela foi internada na “sala vermelha”, com “diurese e evacuação ausente”. Contudo, Não há relatos de lesões genitais no registro.
  • 6 de maio: O prontuário médico indica que a criança está em estado gravíssimo, apresentando cerca de 10 dias de dor abdominal, diarreia e vômitos. Na data, identificaram lesões nos órgãos genitais da criança enquanto trocavam a fralda.
  • 7 de maio: O registro afirma que a mãe da criança foi informada sobre as lesões e que há suspeita de abuso sexual. Conforme o relato, a responsável concordou em submeter a criança a um exame no IML.

Prisão e vítimas

Todavia, a polícia prendeu o técnico em segurança do trabalho, suspeito de estuprar crianças em Goiânia.

Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o homem se aproveitava de informações recebidas em um hospital para identificar famílias com vulnerabilidade onde os pais precisavam se ausentar durante a internação.

Com as informações, segundo a Polícia Civil, o homem entrava em contato com o pretexto de “cuidar das crianças” e abusava delas.

Contudo, a investigação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia identificou ao menos três vítimas.

A polícia prendeu o homem suspeito de estupro de vulnerável e aliciamento de criança para praticar ato libidinoso. Segundo a polícia, ele é um criminoso sexual e investigado por diversos crimes sexuais contra crianças e adolescentes.

A Polícia Civil não divulgou o que o suspeito disse em depoimento. Além disso, a Polícia Civil não informou se está investigando a mulher que, segundo a família, teria também entrado no quarto.

Contudo, a conselheira tutelar Érika Reis detalhou que os profissionais acionaram o Conselho Tutelar para acompanhar o caso da criança de 4 anos, suspeitando que ela poderia ter sido abusada sexualmente.

Emanuelly Vitória Rocha de Souza morreu em maio, em Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Mantenha-se atualizado com as últimas notícias do Brasil e do mundo! Compartilhe essas informações com seus seguidores nas redes sociais.

Rolar para cima