Ex-delegado revela possível localização do corpo de Eliza Samudio em entrevista impactante
O ex-delegado Jorge Lordello fez revelações surpreendentes durante uma entrevista ao podcast de Lisa Gomes, repórter da RedeTV!. Lordello afirmou ter informações sobre a possível localização do corpo da modelo Eliza Samudio, desaparecida desde 2010. O caso ganhou notoriedade nacional e continua a gerar grande comoção, especialmente pelo fato de o corpo da vítima nunca ter sido encontrado.
Eliza desapareceu em 4 de junho de 2010, na cidade de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Bruno Fernandes, o goleiro Bruno, jogador do Flamengo na época, foi condenado como o mandante do crime, que chocou o Brasil. Apesar das buscas realizadas pela polícia, o paradeiro do corpo de Eliza permanece um mistério, deixando inúmeras perguntas sem resposta.
Lordello afirmou durante a entrevista: “Eu sei onde está, eu sei a localidade.” Segundo ele, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como “Bola”, seria o responsável por ocultar o corpo de Eliza. Lordello acredita que Bola, com sua experiência policial, teria preparado um local remoto para enterrar a vítima antes mesmo do crime ser descoberto.
De acordo com o ex-delegado, o crime teria sido meticulosamente planejado. Bola, que residia em uma área periférica da cidade de Vespasiano, em Minas Gerais, teria utilizado a vasta mata da região para esconder o corpo. Lordello explicou: “Aquela área é cercada por matas densas, e, com a experiência dele, é muito provável que tenha preparado um sepulcro ali. Ele teria agido sozinho, levado o corpo e retornado para casa sem deixar rastros.”
As buscas realizadas na época, comandadas pelo doutor Edson Moreira, chegaram a se concentrar em áreas de mata na região metropolitana de Belo Horizonte, mas não tiveram sucesso em localizar o corpo. No entanto, Lordello se mostrou confiante de que Eliza Samudio ainda está enterrada nas matas de Vespasiano.
“Ele nunca vai revelar a verdade”
Para Lordello, a expertise de Bola como ex-policial foi um fator crucial para que o corpo de Eliza nunca fosse encontrado. “Demorou muito para a polícia chegar até ele, e, como profissional, é evidente que ele jamais revelaria onde está o corpo. Tenho convicção de que ele agiu de forma a dificultar ao máximo qualquer descoberta”, afirmou o ex-delegado.
O caso Eliza Samudio é um dos mais emblemáticos da história policial do Brasil. A ausência de um desfecho concreto, como a localização do corpo, mantém o assunto em evidência mesmo após mais de uma década. As declarações de Jorge Lordello reacendem as discussões sobre a possibilidade de novas investigações e reforçam o peso emocional que a história carrega para a família da vítima e para a opinião pública.
Agora, resta saber se as autoridades irão retomar as buscas ou explorar as novas informações apresentadas por Jorge Lordello, que podem finalmente trazer respostas para um dos maiores mistérios criminais do país.
