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Chega ao fim as buscas por jovem arrastada por enxurrada em SP; vídeo do momento

O último domingo, 27 de outubro, trouxe um desfecho triste e comovente para a história de Sara Gabrielli da Silva, de apenas 18 anos. A jovem havia desaparecido após ser arrastada por uma enxurrada na região de Campinas. Depois de dias de buscas intensas, seu corpo foi encontrado no Rio Capivari, a cerca de 20 km de onde foi vista pela última vez.

Sara retornava do trabalho como vendedora quando foi surpreendida pela forte correnteza provocada pelas chuvas. Tudo aconteceu de forma rápida e violenta, sem que houvesse tempo de reação. A confirmação do óbito foi feita pelas autoridades, que comunicaram a família assim que o corpo foi localizado e recolhido.

A tragédia causou profunda comoção entre os moradores da região. Familiares, amigos e até desconhecidos acompanharam com esperança as buscas pela jovem, torcendo por um final diferente. Infelizmente, o desfecho foi doloroso — e deixou um alerta sobre os riscos crescentes em tempos de chuvas intensas.

Mas Sara não foi a única vítima das fortes chuvas que atingiram o estado de São Paulo. Na região metropolitana, mais precisamente na divisa entre Itapevi e Jandira, um motoboy de 38 anos também perdeu a vida em circunstâncias semelhantes. O caso ocorreu na quarta-feira, 23 de outubro, quando o trabalhador caiu em um córrego durante um temporal. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, na sexta-feira, 25.

Ambos os casos foram registrados como mortes suspeitas e acidentais e estão sendo investigados pelo 5º Distrito Policial de Campinas. As famílias das vítimas agora enfrentam o luto e a dor de perdas irreparáveis, enquanto a população observa com apreensão a vulnerabilidade das cidades diante de eventos naturais que, infelizmente, vêm se intensificando.

Essas tragédias escancaram a fragilidade da infraestrutura urbana em diversas regiões e evidenciam a urgência de ações preventivas. Alagamentos, enxurradas e deslizamentos já se tornaram parte do cotidiano em épocas de chuva, afetando especialmente os mais vulneráveis — trabalhadores, moradores de áreas de risco e pessoas que dependem do transporte público ou precisam estar nas ruas.

Em meio à tristeza, muitas mensagens de solidariedade estão sendo enviadas às famílias das vítimas. Que elas encontrem conforto e apoio neste momento tão difícil. E que, como sociedade, possamos transformar essa dor em reflexão e ação, exigindo políticas públicas mais eficazes para prevenir desastres como esses e proteger vidas.

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