João Rebello dos Santos, ex-ator mirim da Rede Globo, morreu de um jeito trágico e inesperado. Ele foi assassinado a tiros na última quinta-feira, 24, em Trancoso, um lugar super conhecido lá em Porto Seguro, Bahia. O crime rolou bem no centro da cidade, numa área movimentada, perto da Praça da Independência. A notícia pegou muita gente de surpresa, principalmente quem cresceu assistindo as novelas em que ele atuou.
João, que também era conhecido no cenário da música como DJ Vunje, tinha 45 anos. Ele teve uma carreira longa na TV, atuando em pelo menos 10 novelas durante mais de uma década. E, assim como muitas estrelas de família, João vinha de um clã famoso. Ele era filho da atriz e diretora Maria Rebello e irmão da atriz Maria Carol Rebello, que também fez alguns trabalhos de destaque. Além disso, ele era sobrinho do icônico diretor Jorge Fernando, que foi um dos grandes nomes da televisão brasileira e que faleceu em 2019. Ou seja, João cresceu nesse meio artístico, então, já tinha bastante bagagem desde cedo.
De acordo com informações que circularam no Radar News, João estava dentro de uma Pajero preta quando foi atingido por vários tiros. Pela maneira como o corpo foi encontrado, a polícia acredita que ele tava sentado no banco do motorista no momento do ataque. Agora, se o carro tava parado ou em movimento, ainda é um mistério. E, como todo crime assim, a polícia tá investigando pra entender o que realmente rolou. Trancoso é uma área que costuma ser bem movimentada, com turistas e tudo mais, então a situação chamou ainda mais atenção.
Falando um pouco sobre a carreira dele, João ficou bastante conhecido por interpretar personagens marcantes quando ainda era criança. Uma das atuações mais lembradas foi na novela Bebê a Bordo, lá em 1988. Ele fazia o papel de uma criança que sofria maus tratos pela própria mãe. Essa novela inclusive tá passando de novo no canal Viva, então quem não viu na época pode dar uma olhada e ver o talento que ele tinha. Além dessa, ele participou de outras produções de sucesso, como Vamp (1991), que era aquela novela cheia de vampiros e que bombava entre o público mais jovem, e Deus nos Acuda (1992), que foi mais uma comédia dramática daquelas que a gente adorava acompanhar nos anos 90. Ah, e ele também fez parte de Cambalacho (1986), outra novela clássica da época.
Agora, falando um pouco por mim, eu sempre achei impressionante como esses atores mirins conseguem se manter relevantes na indústria, porque a transição da infância pra vida adulta nem sempre é fácil nesse meio. E o João, mesmo com um tempo afastado das telas, seguiu em frente, se reinventando como DJ e tudo mais. Claro que pra quem não acompanhou tanto a carreira dele depois das novelas, pode parecer que ele sumiu, mas ele continuava bem ativo no meio artístico, só que em outras áreas.
O que mais me choca nessa história toda é o fato de alguém que fez parte da nossa infância, das novelas que a gente assistia com a família, ter tido um fim tão trágico. A violência é uma realidade que infelizmente tá cada vez mais presente no Brasil, e essa situação só reforça o quanto a gente precisa pensar em maneiras de combater esse tipo de coisa. Uma pessoa que trouxe tantas memórias pra gente, agora, vira mais uma vítima desse cenário assustador.
Espero que, com o tempo, a justiça seja feita e que a gente possa entender melhor o que aconteceu com o João. E mais do que isso, que esse caso não seja apenas mais uma estatística de violência. Ele era muito mais do que isso.