Pastor Eduardo Costa rebate vídeo com calcinha e peruca: “Tentativa de extorsão”

O cantor gospel e bispo evangélico Eduardo Costa, conhecido principalmente por sua atuação nas igrejas e pela música “Barrabás”, tornou-se o centro de uma grande polêmica nos últimos dias. Um vídeo que circula nas redes sociais o mostra vestindo uma calcinha e uma peruca loira, gerando intensa repercussão entre fiéis, internautas e até dentro do meio religioso.

As imagens, que teriam sido registradas em Goiânia (GO), viralizaram rapidamente, dividindo opiniões e levantando questionamentos sobre o conteúdo, suas motivações e a veracidade das explicações do líder religioso.

Versão do pastor: “Fui vítima de extorsão”

Diante da grande repercussão, Eduardo Costa publicou um vídeo nas redes sociais ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa, para esclarecer o caso. Segundo ele, o que foi visto nas imagens foi resultado de uma ação planejada como parte de uma “investigação pessoal” conduzida por ele mesmo.

“Coloquei uma peruca e um short para tentar localizar um endereço. Fui filmado escondido e tentaram me extorquir”, afirmou o pastor.

De acordo com seu relato, a gravação foi feita de forma clandestina e usada como tentativa de chantagem. O suposto autor teria exigido que o pastor realizasse um pagamento até o meio-dia do dia 11 de agosto, como condição para não divulgar o material. Eduardo diz que recusou a proposta, mesmo sabendo da repercussão que o vídeo poderia causar.

Especialistas alertam: extorsão é crime grave

Diante da acusação feita por Eduardo Costa, juristas e especialistas em direito penal reforçam que o caso pode configurar extorsão, um crime previsto no artigo 158 do Código Penal Brasileiro, com penas que variam de quatro a dez anos de prisão, além de multa.

A recomendação legal nesses casos é registrar um boletim de ocorrência imediatamente e fornecer todas as provas possíveis à polícia, incluindo mensagens, áudios, vídeos ou dados que possam identificar o autor da ameaça.

Até o momento, Eduardo Costa não confirmou publicamente se formalizou a denúncia junto às autoridades competentes. A ausência de um posicionamento jurídico oficial gerou ainda mais discussões sobre o episódio.

Reações divididas entre fiéis e público nas redes

Nas redes sociais, a repercussão foi imediata e intensa. Enquanto alguns seguidores saíram em defesa do bispo, argumentando que ele está sendo vítima de uma armação e reforçando seu histórico como homem de fé, outros levantaram dúvidas sobre a explicação dada, pedindo mais transparência e provas sobre o contexto da gravação.

O caso também impactou diretamente a visibilidade de sua música “Barrabás”, lançada há cerca de um ano. O clipe voltou a ser amplamente compartilhado e discutido, com pessoas traçando paralelos entre o conteúdo religioso da canção e o vídeo polêmico que circula agora.

Atuação nas redes sociais e discurso de fé

Apesar do turbilhão, Eduardo Costa tem mantido suas redes sociais ativas. Em suas postagens mais recentes, ele alterna entre mensagens religiosas, versículos bíblicos, orações e declarações sobre o caso. O bispo afirma estar em paz com sua consciência e diz que confia que “a verdade prevalecerá”.

“Sei quem eu sou, e Deus conhece o meu coração. Não vou recuar. Vou continuar fazendo a obra de Deus”, declarou.

O pastor também tem agradecido o apoio de fiéis e seguidores que enviaram mensagens de solidariedade. Ele reforça que, apesar do constrangimento e da dor causados pelo episódio, sua missão como líder espiritual continua inabalada.

Questões sobre imagem pública e liderança religiosa

A exposição de líderes religiosos em situações controversas não é algo novo no Brasil, mas sempre gera fortes impactos — principalmente no meio evangélico, onde a imagem pessoal costuma estar profundamente ligada à credibilidade da mensagem pregada.

Especialistas em comunicação e comportamento social destacam que, independentemente da verdade dos fatos, episódios como esse exigem uma resposta rápida e transparente, justamente por envolver valores éticos, morais e espirituais.

O desafio, agora, para Eduardo Costa será reconstruir a confiança entre aqueles que ficaram em dúvida — sem perder o apoio daqueles que ainda acreditam plenamente em sua versão.

Um episódio ainda em aberto

O caso envolvendo o bispo Eduardo Costa permanece em aberto, sem definição legal até o momento. Se a acusação de extorsão for comprovada, o episódio poderá ganhar contornos ainda mais sérios, tanto no âmbito jurídico quanto no impacto sobre sua carreira como cantor e pastor.

Enquanto isso, as imagens seguem circulando, e o debate nas redes sociais continua intenso. Entre defensores e críticos, uma coisa é certa: o caso escancarou novamente os desafios enfrentados por figuras públicas, principalmente dentro do universo religioso, onde a vida pessoal e a fé se entrelaçam de forma indissociável.

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