A foto de Abdul Halim al-Attar, um refugiado sírio, viralizou nas redes sociais e sensibilizou milhares de pessoas ao redor do mundo. Al-Attar havia fugido da Síria junto com sua filha, de apenas dois anos, após a eclosão da guerra civil. Em busca de uma vida melhor, ele se estabeleceu no Líbano, mas lá enfrentou grandes dificuldades, incluindo a pobreza extrema e a falta de oportunidades de emprego.
A imagem que deu visibilidade a Al-Attar foi capturada por uma fotógrafa libanesa e publicada online, mostrando-o vendendo canetas nas ruas de Beirute com a filha nos braços. A cena comovente rapidamente atraiu a atenção dos internautas, que se mobilizaram para oferecer apoio. Em poucos dias, a história de Al-Attar se espalhou por diversos países, e uma campanha de arrecadação de fundos foi organizada para ajudá-lo a reconstruir sua vida.
A mobilização foi surpreendentemente eficaz, arrecadando mais de R$ 1 milhão em doações vindas de todo o mundo. Com esse apoio financeiro, Al-Attar pôde comprar uma casa, um carro e garantir o acesso da filha a uma escola, transformando completamente a vida de ambos. O gesto de solidariedade deu a ele a chance de prover uma vida mais segura e digna para sua família.
Hoje, Al-Attar é considerado um exemplo de esperança e perseverança para outros refugiados, além de um símbolo do poder transformador das redes sociais quando usadas para o bem. Sua história lembra a todos que a compaixão e a generosidade ainda existem e podem fazer uma enorme diferença. As redes sociais, muitas vezes criticadas, mostraram-se uma ferramenta poderosa para unir pessoas ao redor de uma causa e promover ações solidárias que mudam vidas.