Cuidar do que as crianças ingerem vai muito além de evitar alimentos não saudáveis. Pequenos objetos e até doces aparentemente inofensivos podem representar um risco sério de engasgo, especialmente para crianças pequenas.
Esse tipo de acidente, que pode ocorrer em segundos, reforça a importância de supervisão constante e escolhas alimentares seguras para os pequenos.
Em Porto Belo, Santa Catarina, uma tragédia abalou a comunidade local. Helena, uma menina de apenas 4 anos, perdeu a vida após engasgar com uma bala de goma.
O incidente aconteceu na última sexta, dia 10 de janeiro, enquanto ela estava em casa com a família. Apesar dos esforços intensos de socorristas e profissionais de saúde, a criança não resistiu.
Quando os bombeiros chegaram à Unidade Básica de Saúde no bairro Vila Nova, Helena já estava inconsciente. Os profissionais iniciaram procedimentos de reanimação, incluindo desfibrilação e ventilação mecânica.
Apesar das tentativas, não foi possível reverter o quadro. Segundo o médico que atendeu Helena, o doce foi identificado como o objeto que bloqueou suas vias aéreas.
A secretaria de educação local ressaltou que alimentos como balas, bolos e refrigerantes são proibidos na rede de ensino municipal, reforçando a preocupação em evitar situações semelhantes em ambientes escolares.
Entretanto, acidentes como esse mostram que os cuidados também precisam ser reforçados no ambiente doméstico. Esse caso trágico serve como um alerta para os perigos silenciosos que podem estar presentes no dia a dia das crianças.
Os pais e responsáveis devem redobrar a atenção com alimentos pequenos e difíceis de mastigar, supervisionar as refeições e, se possível, aprender técnicas de primeiros socorros para lidar com emergências de engasgo.
Helena deixa saudades e uma importante lição: a prevenção é a melhor forma de proteger os pequenos de acidentes fatais. É essencial que esse alerta se traduza em ações práticas para evitar que outras famílias enfrentem uma dor tão imensurável.
