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Pai Não Aceita Namoro Da Filha Com Primo e Toma Atitude Assustadora: “Mat…Ver mais

O que deveria ser apenas uma divergência familiar transformou-se em um crime brutal no último sábado (12), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Alvimar da Silva Gomes foi assassinado a tiros pelo próprio cunhado, Rodrigo Fernandes Almeida, após uma discussão em um bar local.

Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), o motivo do crime foi a não aceitação, por parte de Rodrigo, do namoro entre sua filha, Larysa de Araújo Almeida, e Kaíque Gomes, filho de Alvimar.

Ambos têm 18 anos e são primos de primeiro grau — o que, apesar de legal, foi duramente condenado pelo pai da jovem.

Testemunhas relataram que Rodrigo já vinha demonstrando um comportamento agressivo em relação ao casal. Inclusive, Kaíque teria sido agredido fisicamente pelo acusado semanas antes do homicídio.

Discussão violenta termina em execução

Na noite do crime, Alvimar procurou Rodrigo em um bar e os dois iniciaram uma discussão acalorada. Após o bate-boca, Rodrigo foi até sua casa, pegou uma arma de fogo e voltou ao local para confrontar o cunhado.

Testemunhas disseram que os disparos começaram logo após o retorno de Rodrigo. Mesmo após Alvimar cair no chão, o agressor continuou atirando. Tudo aconteceu diante da esposa e da própria filha do acusado, aumentando ainda mais a brutalidade da cena.

A polícia confirmou que Rodrigo está foragido e vem realizando diligências para capturá-lo. A comunidade está em choque diante da violência e da motivação do crime.

Luto, revolta e reflexão

O corpo de Alvimar foi sepultado na segunda-feira (14), em meio a muita dor e revolta. Familiares e amigos se reuniram no cemitério de Nova Iguaçu para prestar as últimas homenagens a um homem descrito como pacificador e presente na vida dos filhos.

O caso reacende o debate sobre até onde vai a autoridade dos pais nas escolhas pessoais dos filhos. Quando o preconceito ultrapassa os limites do respeito, o desfecho pode ser devastador.

É urgente falar sobre educação emocional e diálogo familiar. O amor entre dois jovens jamais deveria ser o estopim de uma tragédia. Que essa história sirva como alerta para todos que ainda confundem proteção com imposição.

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