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Pastor morre ajoelhado durante pregação ao vivo e comove fiéis no RS

Uma noite de fé que terminou em comoção

O último sábado, 31 de maio, ficará gravado na memória dos fiéis da Igreja Pentecostal Deus é Amor, em Caxias do Sul (RS). O culto, que prometia ser mais uma noite de louvor e reflexão, terminou em tristeza com a morte repentina do pastor Sérgio Carvinho, de 47 anos, durante sua pregação.

Conhecido por sua voz forte e mensagens impactantes, Sérgio relembrava uma experiência marcante com seu pai — também pastor — quando, de forma inesperada, ajoelhou-se diante do altar. A princípio, todos pensaram que era parte da encenação. Mas o silêncio prolongado e a falta de reação causaram alarme.

Fiéis e enfermeiros correram para socorrê-lo, enquanto uma equipe médica foi acionada. Infelizmente, ele não resistiu. A suspeita inicial é de infarto ou parada cardíaca fulminante. A causa exata será determinada por exames complementares.

Cidade natal se despede com homenagens emocionantes

Natural de Turvo (SC), Sérgio Carvinho era querido em várias comunidades evangélicas do Sul. Na manhã de segunda-feira, 2 de junho, sua cidade natal parou para acompanhá-lo em seu último adeus.

O velório aconteceu na Capela Mortuária Municipal, com presença de familiares, amigos e membros da igreja. O sepultamento foi realizado no Cemitério Rodeio da Areia. Durante a cerimônia, cantos e orações ecoaram, marcando uma despedida à altura de seu legado.

Diversas congregações da Igreja Pentecostal Deus é Amor publicaram notas de pesar. Em uma delas, um trecho tocante resume o sentimento geral: “Ele não apenas pregava. Ele tocava corações.”

Saúde dos pastores: um alerta silencioso

A morte de Sérgio Carvinho levanta um debate urgente e necessário: a saúde dos líderes religiosos. Muitos pastores enfrentam rotinas exaustivas, com pregações frequentes, aconselhamentos e responsabilidades emocionais intensas.

Essa sobrecarga, muitas vezes negligenciada, pode resultar em problemas graves, como estresse crônico e doenças cardíacas. Especialistas recomendam que homens acima dos 40 anos — especialmente em funções de alta pressão — realizem exames regulares e busquem equilíbrio entre missão e bem-estar.

O episódio serve de alerta para que igrejas promovam não só a fé, mas também o cuidado com o corpo.

Um legado que permanece além da despedida

A forma como Sérgio partiu — ajoelhado diante do altar — emocionou os presentes e simbolizou sua dedicação até o último instante. Ele se foi fazendo o que mais amava: pregando a Palavra.

Seu legado, no entanto, permanece vivo. As mensagens que tocavam corações continuarão ecoando entre os fiéis. Que sua história inspire outros líderes espirituais a priorizarem também sua saúde, pois cuidar do corpo é também uma forma de honrar a missão.

Sérgio Carvinho se despediu como viveu: com fé, entrega e amor pela Palavra. E sua voz, mesmo silenciada, seguirá ressoando por gerações.

Vídeo: Pastor passa mal, vai ao chão e morre ao vivo aos 47 anos

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