A notícia do acidente aéreo que vitimou 62 pessoas em Vinhedo, São Paulo, caiu como uma bomba sobre as famílias, trazendo uma dor devastadora ao receberem a confirmação do pior cenário possível. O luto pela perda de entes queridos é um processo doloroso que se intensifica no momento do sepultamento, quando a despedida final torna-se realidade.
Nesta terça, dia 13 de agosto, os corpos da fisiculturista Daniela Schulz Froda e de seu marido, o policial rodoviário Hiales Carpine Froda, foram sepultados em uma cerimônia marcada por profunda tristeza e homenagens emocionantes.
O casal, que morava no Paraná e viajava para os Estados Unidos para uma competição de Daniela, teve seus caixões unidos por uma fita branca com as alianças, simbolizando a união eterna entre eles.
O velório, que começou na segunda em Santa Rosa, Rio Grande do Sul, cidade natal de Daniela, reuniu amigos e familiares que relembraram momentos especiais vividos ao lado do casal. Fátima Corrêa, madrinha de Daniela, compartilhou a lembrança do dia em que conheceu Hiales, destacando o amor e a felicidade que o casal irradiava.
A irmã de Daniela, ainda abalada, relembrou a última visita ao Paraná, pouco antes do acidente. Ela expressou a dor de saber que aquele abraço foi o último, mas também a gratidão por terem tido a oportunidade de se despedir.
O acidente, que destruiu o avião em que viajavam, trouxe à tona o quão frágil é a vida e a importância de valorizar cada momento ao lado de quem amamos. A despedida de Daniela e Hiales deixa uma lacuna insubstituível em seus círculos familiares e de amigos, mas também uma lembrança de amor e união que transcende até mesmo a morte.