Em outubro de 1991, J. Howard Marshall, um magnata do petróleo de 86 anos, foi levado a um clube de strip-tease em Houston. Durante sua visita, ele conheceu uma jovem de 23 anos chamada Anna Nicole Smith, que trabalhava no local durante o turno diurno. O encontro teve um impacto profundo em ambos, e eles se apaixonaram imediatamente.
Marshall, que tinha uma fortuna avaliada em mais de US$ 1 bilhão, foi cativado pela beleza e juventude de Smith, uma aspirante a modelo. No dia seguinte ao encontro, ele presenteou Smith com um envelope contendo US$ 1.000 em dinheiro e lhe disse: “Não vá trabalhar, minha querida. Você não precisa nunca mais voltar para trabalhar.” Esse gesto foi o inÃcio de um relacionamento que se tornaria um dos mais comentados da época.
Marshall continuou a mimar Smith com presentes luxuosos. Entre os presentes, estavam um Mercedes conversÃvel vermelho, o acesso a um bangalô que pertenceu a Marilyn Monroe e mais de US$ 1 milhão em joias. Esses presentes não só refletiam a imensa fortuna de Marshall, mas também seu desejo de proporcionar a Smith uma vida de conforto e opulência.
À medida que o relacionamento deles progredia, Smith ganhou destaque como modelo, especialmente após sua aparição na Playboy, que a catapultou para a fama. Em 1994, os dois se casaram, apesar da diferença de idade de mais de seis décadas. A cerimônia de casamento, embora controversa, foi amplamente divulgada e tornou-se um tópico de grande interesse público.
No entanto, a felicidade conjugal de Smith e Marshall foi breve. Apenas 14 meses após o casamento, Marshall faleceu, deixando um legado complexo e disputas legais que se arrastariam por anos. A relação entre os dois, marcada por paixão e generosidade, tornou-se um dos romances mais notórios da década, com uma história que continuaria a capturar a imaginação do público muito tempo depois da morte de Marshall.