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URGENTE! Ministro Alexandre de Moraes acaba de determinar a prisão imediata do ex-presidente…saiba mais

O ex-presidente Fernando Collor de Mello, de 75 anos, teve sua prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida consolida sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no contexto da Operação Lava Jato. A pena é de 8 anos e 10 meses de reclusão.

A decisão veio após a rejeição de um último recurso da defesa, que tentava anular a condenação. Segundo Moraes, os argumentos apresentados não traziam fatos novos e tinham como único objetivo atrasar o processo. Para o ministro, isso apenas reforçou a urgência da execução da pena.

Desde 2023, Collor já havia sido declarado culpado. O Ministério Público apontou que ele recebeu cerca de R$ 20 milhões em propina, utilizando sua influência política sobre a BR Distribuidora — antiga subsidiária da Petrobras, hoje privatizada sob o nome Vibra Energia. Entre 2010 e 2014, período em que teve papel de destaque no PTB, Collor teria indicado nomes estratégicos para cargos dentro da empresa, facilitando contratos fraudulentos e desvio de verbas públicas. Parte das provas veio de delações premiadas feitas por outros envolvidos na Lava Jato.

O advogado Marcelo Bessa, responsável pela defesa, alegou que não havia provas materiais contra seu cliente. Segundo ele, as acusações estavam baseadas em relatos de terceiros, colhidos por meio de acordos de colaboração, o que, na visão da defesa, comprometeria a credibilidade do processo. Mesmo assim, Moraes manteve o entendimento anterior e autorizou o trânsito em julgado da ação penal — o que significa que não cabem mais recursos e a pena passa a ser imediata.

Repercussão e legado político marcado por escândalos

A decisão agora segue para o plenário virtual do STF, em sessão extraordinária marcada pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. Embora os ministros possam se manifestar, a tendência é de manutenção do entendimento de Moraes, já que suas decisões costumam contar com apoio majoritário.

Fernando Collor tem um passado político repleto de polêmicas. Em 1992, ele foi o primeiro presidente do Brasil a sofrer um processo de impeachment, acusado de corrupção em seu governo. Anos depois, retornou à política como senador por Alagoas, mas continuou sendo uma figura controversa.

A confirmação da condenação marca um ponto final em sua trajetória política e reforça a mensagem de que nem mesmo ex-presidentes estão imunes às punições da Justiça. O caso também reacende debates sobre o uso de delações premiadas como base principal em condenações, uma prática recorrente na Lava Jato.

Nas redes sociais, a prisão de Collor dividiu opiniões. Enquanto uns veem como justiça sendo feita, outros questionam a imparcialidade do processo. Ainda assim, o STF reafirma seu papel institucional, mostrando que a lei vale para todos — independentemente do passado, da influência ou da posição política de cada um.

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