Notícias

Urgente: Tsunami deverá atingir o Havaí nas próximas horas, informa o serviço geológico

Um terremoto de grandes proporções sacudiu a península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, na noite da última terça-feira. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro do tremor foi localizado a cerca de 136 quilômetros da cidade de Petropavlovsk-Kamchatskiy, e a uma profundidade de aproximadamente 19 km abaixo da crosta terrestre. Para quem entende do assunto, essa profundidade é considerada relativamente rasa, o que aumenta o potencial destrutivo do sismo.

O Japão, que não brinca em serviço quando o assunto é terremoto ou tsunami, reagiu quase que imediatamente. As autoridades meteorológicas japonesas emitiram um alerta inicial prevendo ondas de até 1 metro de altura chegando à costa. No entanto, o alerta foi revisto pouco tempo depois: o risco subiu para ondas de até 3 metros, e o impacto era esperado entre 10h e 11h30 da manhã no horário local (o que dá entre 22h e 23h30 de terça no horário de Brasília).

Mas não foi só o Japão que entrou em estado de alerta. Os EUA, através do seu centro de alerta de tsunamis sediado no Havaí, também dispararam avisos para várias regiões. Segundo eles, as ondas poderiam ultrapassar os 3 metros de altura em áreas como a costa russa, o arquipélago do Havaí, a ilha americana de Guam e também partes do Alasca. E por volta das 23h (horário de Brasília), o alerta foi ampliado ainda mais: havia possibilidade de as ondas chegarem até mesmo ao litoral do Equador, na América do Sul.

Esse tipo de alerta global mostra o tamanho da preocupação em torno desse tremor. Ainda que o epicentro tenha sido em uma área relativamente isolada e com menor densidade populacional, o impacto potencial é gigantesco quando se fala em tsunamis — especialmente em países insulares e regiões costeiras.

Na própria Rússia, apesar da distância das grandes cidades, houve registros de feridos. A agência de notícias russa TASS informou que várias pessoas se machucaram durante o terremoto. Felizmente, segundo o ministro da Saúde da região de Kamchatka, Oleg Melnikov, ninguém ficou gravemente ferido. “Infelizmente, há pacientes que ficaram feridos durante o terremoto. Todos os pacientes estão em condição satisfatória”, declarou Melnikov. Ele acrescentou que os serviços de emergência estavam mobilizados para atender qualquer necessidade que surgisse.

Embora até o momento não tenha sido confirmada nenhuma morte, a situação segue sendo monitorada com extrema atenção. As imagens que começaram a circular nas redes sociais mostram moradores assustados saindo de prédios, sirenes de alerta tocando em algumas regiões e movimentação intensa nas áreas costeiras, especialmente em cidades portuárias da Rússia e do Japão.

Esse tipo de ocorrência, embora não tão rara naquela parte do mundo — que faz parte do chamado “Anel de Fogo do Pacífico”, uma região com altíssima atividade sísmica e vulcânica —, sempre gera tensão. Ainda mais em um momento em que desastres naturais vêm ocorrendo com frequência maior e com intensidade preocupante, como foi o caso das enchentes na Coreia do Sul e das recentes erupções vulcânicas nas Filipinas.

Agora, as autoridades seguem monitorando a situação. O mar ainda pode surpreender. E com eventos assim, o ideal é manter a calma, mas também não baixar a guarda.

Confira:

https://twitter.com/i/status/1950377911414116565

Botão Voltar ao topo