Boletim médico aponta piora no estado de saúde de Bolsonaro

Alterações súbitas no quadro clínico de pacientes em recuperação cirúrgica são situações que requerem atenção redobrada, especialmente quando envolvem órgãos vitais e o sistema cardiovascular. Em muitos casos, procedimentos abdominais podem desencadear efeitos colaterais imprevisíveis, como distúrbios hepáticos ou hemodinâmicos.
Estatísticas apontam que complicações pós-operatórias afetam cerca de 10% a 15% dos pacientes submetidos a intervenções no trato gastrointestinal, o que demanda um monitoramento rigoroso no período de recuperação.
“Apresentou piora clínica, elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos. Será submetido hoje a novos exames de imagem. Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue com a fisioterapia motora e as medidas de prevenção de trombose venosa”, informa a equipe médica.
No caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, um agravamento em seu estado de saúde foi registrado após uma cirurgia realizada no último dia 13 de abril, destinada a tratar uma obstrução parcial do intestino.
A condição, conhecida como suboclusão intestinal, teve origem em aderências internas formadas por operações anteriores, relacionadas ao atentado que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018. Desde então, o político permanece internado na UTI de um hospital privado em Brasília, sob cuidados intensivos e em observação contínua.
O boletim médico mais recente apontou um aumento na pressão arterial e alterações preocupantes nos exames laboratoriais do fígado, fatores que levaram a equipe médica a intensificar os exames e manter uma dieta exclusivamente por via intravenosa.
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Além disso, medidas preventivas para evitar tromboses e sessões de fisioterapia motora estão sendo mantidas. O paciente continua proibido de receber visitas, exceto de familiares próximos, e não há previsão de alta hospitalar.
Esses desdobramentos reforçam a complexidade dos cuidados exigidos em casos de recuperação prolongada após múltiplas cirurgias. A situação também evidencia a importância de um suporte médico qualificado e de uma vigilância constante para evitar que complicações comprometam ainda mais a saúde do paciente.