O IML (Instituto Médico Legal) realizou as análises dos 62 corpos das vítimas da queda do avião da Voepass que ocorreu na região de Vinhedo, em São Paulo.
Diante disso, a causa da morte de todas as vítimas foi definida como politraumatismo. Essas informações foram divulgadas através de uma coletiva de imprensa que ocorreu nesta segunda-feira, dia 12 de agosto.
Segundo Vladimir Alves dos Reis, diretor o IML, as vítimas sofreram politraumatismo por conta do forte impacto do avião com o solo, após ele ter despencado de uma altura de aproximadamente 4.000 metros.
“O choque é muito grande, e todos eles sofreram o politraumatismo”, disse ele. Além disso, ele também destacou que, apesar do incêndio que seguiu a queda, nem todos os corpos foram carbonizados.
Em relação ao processo de identificação, ocorrerá de forma mais demorada, já que o IML só irá liberar para as famílias após ter certeza absoluta. Por enquanto, 27 corpos foram identificados, e 12 foram liberados para os familiares.
Além disso, o processo de liberação também costuma ser lento por conta dos trâmites burocráticos, como a obtenção do atestado de óbito. As equipes do governo de São Paulo continuam acolhendo as famílias das vítimas.
Os familiares estão fornecendo DNAs para auxiliarem o procedimento de reconhecimento dos corpos. No momento, mais de quarenta profissionais seguem envolvidos na identificação, incluindo médicos e especialistas em odontologia legal.
A Polícia Civil também instaurou um inquérito para investigar o acidente, que está sendo apurado paralelamente à investigação conduzida pelo Cenipa, da Força Aérea Brasileira.