Uma tragédia abalou a cidade de Nova Fátima, no norte do Paraná, na noite de domingo (13/10), quando uma criança de 9 anos invadiu um hospital veterinário e matou 23 animais de pequeno porte. O incidente chocou a comunidade local e gerou grande comoção nas redes sociais.
O hospital veterinário, que incluía uma fazendinha inaugurada apenas um dia antes, foi o alvo dessa ação violenta. As câmeras de segurança do local registraram toda a ocorrência. De acordo com informações fornecidas pela Polícia Militar, o veterinário e proprietário do hospital, Lúcio Barreto, entrou em contato com a polícia ao chegar ao local e se deparar com um cenário devastador. Ele encontrou mais de 15 coelhos mortos e vários outros animais soltos pela fazendinha.
A fazendinha, que fazia parte das instalações do hospital, havia sido preparada para oferecer um ambiente de cuidado e acolhimento para animais de pequeno porte, como coelhos, porquinhos-da-índia e aves. O objetivo era proporcionar um espaço onde os visitantes pudessem interagir com os animais, tornando o local um ponto de encontro familiar e educativo. No entanto, a alegria da inauguração foi interrompida por esse ato brutal.
Ainda não se sabe o que motivou a criança a cometer o crime. A polícia está investigando o caso e analisando as imagens capturadas pelas câmeras de segurança para obter mais detalhes. A criança, por ser menor de idade, será acompanhada pelo Conselho Tutelar, que já foi acionado para avaliar a situação e as medidas necessárias a serem tomadas.
O veterinário Lúcio Barreto, visivelmente abalado, lamentou profundamente a perda dos animais, ressaltando que a fazendinha tinha como objetivo aproximar as pessoas do cuidado e respeito pelos animais. A comunidade local também expressou sua tristeza, organizando homenagens e manifestações de apoio ao hospital veterinário nas redes sociais.
A tragédia levanta questões sobre a segurança de espaços destinados a animais e sobre como lidar com casos envolvendo menores de idade em situações de violência. A investigação segue em curso, enquanto a cidade busca entender o ocorrido e apoiar a recuperação do hospital.